terça-feira, 27 de abril de 2010

a manhã nasce


amanheço dentro de mim
como uma força que volta da morte

ao lembrar-me ser
nada sei




aos poucos me invade móvel a vida por si mesma




atenta abstrata
entendo tamas
um pouco mais


respiro
libero
permito


unida ao puro movimento


aceito os limites


e recebo o dia

Um comentário:

Fernanda Tavares disse...

quanta beleza nessas palavras!